terça-feira, 30 de novembro de 2010

site de filmes sobre educação e professores criativos

Aqui contém 21 filmes sobre educação e há também um pequeno resumo de cada filme!!

http://www.lendo.org/21-filmes-em-que-a-educacao-e-um-tema-criativo/

EDUCAÇÃO SEXUAL

Introdução

A educação sexual busca ensinar e esclarecer questões relacionadas ao sexo, livre de preconceito e tabus. Antigamente e ainda hoje, falar sobre sexo provoca certos constrangimentos em algumas pessoas, mas o tema é de extrema importância.
O objetivo principal da educação sexual é preparar os adolescentes para a vida sexual de forma segura, chamando-os à responsabilidade de cuidar de seu próprio corpo para que não ocorram situações futuras indesejadas, como a contração de uma doença ou uma gravidez precoce e indesejada. Infelizmente o ser humano tende a acreditar que o perigo sempre está ao lado de outras pessoas e que nada irá acontecer com ele mesmo, o que o coloca vulnerável a tais situações. 
Os meios de comunicação, entre tantos outros que utilizam o sexo para chamar a atenção das pessoas, acabam por estimular e criar curiosidades precoces até em crianças, o que dificulta bastante o processo de conscientização e responsabilidade individual dessas sobre o assunto. Dessa forma, se torna cada vez mais importante ensinar os adolescentes quanto ao assunto, isso dentro de casa e nas instituições de ensino. 

A sexualidade e a Sociedade

A liberdade sexual aumentou muito desde o século passado , tornando-se hoje, entre os jovens, tendencialmente prática comum, antigamente, para a mulher,casar virgem era obrigatório, hoje talvez seja apenas despreparo.
A educação sexual possui, infelizmente, forte dose de moralismo,preocupado em proibir, mais do
que educar para a sua boa concepção e prática.
A primeira tarefa da educação sexual seria tirar do ar o farisaísmo, procurando tratar a questão como característica endógena, fundamentalmente positiva da espécie humana, dentro da parceria igualitária entre homem e mulher.
A qualidade da relação sexual é indicador dos mais pertinentes para a qualidade de vida das pessoas e sociedades. Disso não decorre que possamos extinguir os tabus, porque esses, provavelmente, fazem parte da estrutura biológica e cultural humana, mas podemos controlá-los melhor, de tal sorte que possa prevalecer relação igualitária entre os sexos.
Educação sexual deveria tornar-se,até onde possível,educação comum, quotidiana, seja sobre a qualidade de sua prática que não pode continuar tabu.
A segunda tarefa da educação sexual seria a abertura mais ampla e natural da discussão do problema, para que não seja apenas problema, mas oportunidade de enobrecimento das pessoas e sociedades.
Em terceiro lugar, a educação sexual não pode esquecer de ser educativa, implica a emancipação das pessoas e sociedades. Não basta informar. É preciso formar,de dentro para fora. A relação sexual adequada necessita ser construída,cuidada,renovada,respeitada.


Prática Pedagógica

Para o professor, abordar o assunto sexualidade é necessário considerar os elementos que participam desta temática: o professor, o aluno, a linguagem que medeia essa relação e o espaço onde esses ensinamentos ocorrem, a escola.
O professor de ciências ou de biologia pode demonstrar dificuldades ao tratar do assunto, pois os alunos costumam reagir com piadinhas, sorrisinhos, perguntas indiscretas, etc...
Para conduzir as atividades destacam-se o dinamismo, aplicação de diferentes estratégias como: discussões em grupo, jogos e situações simuladas. Os temas que podem ser abordados devem surgir a partir do interesse e cotidiano dos alunos. Esses temas variam conforme a faixa etária, o grau de escolarização e o nível sócio – econômico do grupo, diz (Lorencini Junior 1997 p.95).
É necessário que a escola se organize para ter esse tema educação sexual incluído em uma ou algumas matérias, pode-se ter intervenção de alguns profissionais como: médicos, psicólogos, psiquiatras, sociólogos, etc. complementando o trabalho desenvolvido pelos educadores.
Na escola essa atividade é entendida como um momento de problematização e questionamentos, através de informações atualizadas e com fundamentos científicos.
Dessa forma permite ao aluno a escolha de seu caminho, desmistificando tabus, crenças, permitindo ao aluno desenvolver seus próprios valores. (Brasil 1997 p 122).

Escola e Família

A escola deve saber reconhecer que cada família tem seus valores, que são transmitidos para os filhos, não cabe a escola competir com a família ou ocupar o seu lugar, ou seja, a escola cumpre o seu papel com responsabilidade e competência , auxiliando os alunos a terem seus próprios valores na vida sexual e as condições básicas são o rigor cientifico, preparo profissional e formação pessoal para conversar com os alunos sobre sexo, é necessário comunicar a família que o tema, está sendo trabalhado na sala de aula.

Professor Educador Sexual

Esclarecer os limites também faz parte do papel do professor. Este deve mencionar algumas questões importantes como o que se pode fazer em locais públicos e privados para que a intimidade seja preservada. Isso cabe principalmente às crianças que ainda não possuem esta noção bem definida.
De acordo com o PCN´s - Orientação Sexual, escolas que tiveram bons resultados com a educação sexual relatam resultados como aumento do rendimento escolar, devido ao alívio de tensão e preocupação com questões da sexualidade e aumento da solidariedade e do respeito entre os alunos. Para crianças menores relatam que informações corretas ajudam a diminuir a angústia e agitação em sala de aula (p. 122, 1997).
O professor ao abordar esse tema precisa passar uma mensagem positiva, passando uma visão de sexualidade como algo bonito, bom, gostoso e importante na vida do ser humano, demonstrar que amar traz prazer e felicidade, todo o comentário e explicação deve ser dado por respostas corretas e verdadeiras, com serenidade.
Pois como cita Suplicy “não basta responder é preciso conversar!”, conversar por meio de um dialogo claro esclarecendo todas as dúvidas que as crianças tem sobre o assunto.

Conclusão


Pensar sobre por que e para que se deve fazer Educação Sexual, e qual o papel do educador; refletir e revisar seus próprios valores, sentimentos, tabus, e preconceitos existentes a esse respeito, também é algo a ser feito. E a partir daí pesquisar estratégias de ensino que sejam adequadas ao seu grupo de alunos, e posteriormente aplicar um projeto de Educação Sexual, que tenha como foco principal o como ensinar. Num processo constante de reflexão sobre a ação pedagógica, o que assegura um avanço na forma de ensinar.












terça-feira, 23 de novembro de 2010

A vida e as contribuições de Paulo Freire para a Educação



Uma Breve Introdução
Paulo Régis Neves Freire, educador pernambucano, nasceu em 19/9/1921 na cidade do Recife. Foi alfabetizado pela mãe, que o ensina a escrever com pequenos galhos de árvore no quintal da casa da família. Com 10 anos de idade, a família  mudou para a cidade de Jaboatão.

Sobre sua vida (Biografia)  
  Paulo Freire nasceu em 1921, na cidade de Recife-PE, em uma família de classe média. Inicialmente ele foi estudante de Direito, mesmo conservando seu interesse pela filosofia e a psicologia. Filosoficamente, se inspirou na fenomenologia, no existencialismo, no personalismo católico e no marxismo humanista. Em 1962, Paulo Freire fundou o Serviço de Extensão Cultural (SEC), no seio da então Universidade de Recife. Em 1963-64 coordenou o Programa Nacional de Alfabetização do Ministério da Educação e Cultura, utilizando o "método Paulo Freire". Em 1964, um golpe de estado militar obriga Paulo Freire a se exilar no Chile, tempo em que aperfeiçoou seu método de "conscientização", que se torna o método oficial do governo democrático cristão do Chile. Ele participa também de várias iniciativas cujo objetivo é a "aplicação da conscientização como instrumento libertador no processo de educação e de transformação social" em diferentes países europeus e africanos. O Instituto Paulo Freire é criado em São Paulo em 1991 com a finalidade de ser um lugar de debate para os profissionais da educação. Faleceu em maio de 1997.

    GADOTTI, 2003, p. 253.

Sua pedagogia,surge no final da década de 50 lançando assim, um desafio para educação pós-moderna: re-inventar uma práxis pedagógica, política e epistemológica profundamente democrática. Preocupou-se fundamentalmente com as relações entre professor, aluno e consciência crítica.
  Educação - para Paulo Freire educar é um ato político, pois se assume um compromisso com o outro, para que este possa ser sujeito da sua história e do seu processo de aprendizagem. Segundo ele é impossível pensar em educação sem afirmar que: “a leitura do mundo precede a leitura da palavra”.
 Processo de aprendizagem - para Paulo Freire a apreensão do conhecimento do objeto, é estabelecida fundamentalmente no ato de ensinar e de aprender, do qual o educando e educador fazem parte. Nessa perspectiva, aprender é uma descoberta criadora, com abertura ao risco e a aventura do ser, pois ensinando se aprende e aprendendo se ensina.

 

Contribuições de Paulo Freire para a educação

Paulo Freire é considerado um dos maiores educadores da atualidade e mundialmente respeitado pela sua práxis educativa através de numerosas homenagens. É autor de inúmeras obras, traduzidas em diversos idiomas, entre elas: Educação como prática da liberdade (1967), Pedagogia do oprimido (1968), Cartas à Guiné-Bissau (1975), Pedagogia da esperança (1992), À sombra desta mangueira (1995).

Paulo Freire contribuiu como poucos na reflexão do homem e seu compromisso com a sociedade. Este movimento de ser homem é pensado no seu percurso reflexivo que permite ser objetivado na medida em que, é passível de chegar aos espaços de formação de educadores, quer na formação inicial, quer na formação em serviço, a fim de torná-los capazes de transformações necessárias às práticas educativas e pedagógicas.
Esta contribuição fez de Paulo Freire um pedagogo brasileiro de destaque, não só de âmbito nacional como também internacional. Não se limitando a teorizar, mas empenhando-se para que estas questões tivessem repercussão positiva na sociedade humana em geral e na brasileira especificamente, o que faz dele um homem profundamente comprometido com a sociedade, principalmente com as camadas populares. É por isso que Paulo Freire constitui um caminho seguro para a Educação Brasileira.
Nesse sentido, as idéias freireanas servem como orientação para o processo de formação docente no que se refere à reflexão crítica da prática pedagógica que implica em saber dialogar e escutar, que supõe o respeito pelo saber do educando e reconhece a identidade cultural do outro.

Hoje, mais que em outras épocas, se exige do educador uma postura alicerçada num processo permanente de reflexão que leve a resultados inovadores no trato da educação. Sem dúvida que, as contribuições de Paulo Freire levam o educador a consciência de si enquanto ser histórico que continuamente se educa num movimento dialético no mundo que o cerca. Não é, pois, por acaso que as idéias freireanas se articulam com os interesses na formação do educador, pois, não se perde de vista o caráter histórico do homem associado sempre à prática social.

educação e vida

educação e vida


Assistam este vídeo, pois ele é muito bonito e interessante para nossa carreira e para nossa vida também.Nele fala sobre a importância em vivermos em conjunto,respeitando um ao outro nos dando uma verdadeira lição de vida em geral !!! Vejam pois vale a pena.

domingo, 21 de novembro de 2010

DIFICULDADES E DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM

Dificuldade 
A dificuldade de aprendizagem caracteriza-se por um resultado substancialmente abaixo do esperado no desenvolvimento de elementos básicos como: escuta, fala, leitura, escrita, raciocínio lógico e habilidades matemáticas. Nessa avaliação, deve ser considerada a idade do aluno e o seu quociente intelectual.
Os motivos para que um estudante experimente dificuldades de aprendizagem são vários e demandam atenção de professores e orientadores na sua identificação, mas que nem sempre estão preparados para tal.
Entre os principais fatores que contribuem para que um aluno tenha dificuldades de aprendizagem, podemos destacar:

Baixa motivação
 Fatores econômicos
 Problemas no núcleo familiar
 Alimentação incorreta em quantidade e/ou qualidade
 Baixa qualidade do sono
 Salas superlotadas
 Professores sobrecarregados, pouco treinados e mal remunerados.
 Material didático inadequado 
 Nesse contexto, é importante uma avaliação dos itens listados, para que possam ser identificados os estudantes que possuem dificuldades escolares devido à incompetência das instituições educacionais e que terão suas dificuldades de aprendizagem sanadas a partir do momento que estiverem inseridos em uma organização de qualidade e com profissionais capacitados.


Distúrbio 
Os distúrbios de aprendizagem estão relacionados com fundamentos orgânicos e demandam um tratamento específico. Entre as causas mais prováveis, destacamos:

 Lesão Cerebral
 Alteração no desenvolvimento cerebral
 Hereditariedade com variáveis genéticas ou biológicas
 Características de funcionamento do sistema nervoso central
 Funcionamento dos órgãos sensoriais


Principais distúrbios de aprendizagem:

 Dislexia
Refere-se à falha no processamento da habilidade da leitura e da escrita durante o desenvolvimento, é um atraso no desenvolvimento ou a diminuição em traduzir sons em símbolos gráficos e compreender qualquer material escrito. São de três tipos: visual, mediada pelo lóbulo occipital fonológica, ediada pelo lóbulo temporal; e mista, com mediação das áreas frontal, occipital, temporal e pré-frontal. 

Disgrafia
Falha na aquisição da escrita implicando uma inabilidade ou diminuição no desenvolvimento da escrita.


Discalculia
Falha na aquisição da capacidade e na habilidade de lidar com conceitos e símbolos matemáticos.


Caminho 

O sucesso no enfrentamento de problemas de baixo rendimento e fracasso escolar está intimamente relacionado ao levantamento de informações e formulação de um perfeito diagnóstico. O segundo passo é a elaboração de um plano de trabalho que possa corrigir as falhas de metodologia e processo, reconhecendo a individualidade do aluno. Nesse cenário, poderá se fazer necessária uma atuação interdisciplinar com o envolvimento de médicos, psicólogos, psiquiatras e psicopedagogos.
Rotular o aluno de incapaz, sem identificar os reais motivos de seus resultados, demonstra a incapacidade não do aluno em aprender, mas do professor em ensinar.